Como funciona a destilaria?
A destilaria de bebidas alcoólicas é parecida com a destilaria usineira, que é aquela que visa a transformação de diferentes insumos em etanol. Contudo, no caso dos bens de consumo, algumas diferenças precisam ser mencionadas. Uma delas trata a respeito da consideração de termos-chave, como alambiques, tonéis e outros dispositivos especialmente destinados a tal aplicação.
Tiremos como exemplo o caso dos uísques. Para se produzir um uísque com altíssimo padrão de qualidade, é preciso compreender que um alambique tradicional se faz composto de três partes principais.
O primeiro deles é o pote, que é justamente por onde o líquido fermentado é aquecido. O segundo é o pescoço, por onde o álcool evaporado sobe. Já o terceiro e último da lista é o condensador, etapa em que, como o próprio nome adianta, o vapor do álcool se condensa para voltar ao estado líquido.
Ao contrário do que muitos leigos acreditam, tanto o tamanho quanto a forma dessas partes podem influenciar em algumas características da bebida em si. Um exemplo são os pescoços mais largos, que podem dar origem a destilados mais oleosos. Em contrapartidas, pescoços mais finos e altos tendem a produzir destilados mais leves.
Além de tamanho, forma e espessura, outros fatores são capazes de alterar o tom do destilado. A velocidade de destilação, a forma de aquecimento e o tipo de condensador são alguns deles, mas ainda assim é possível concluir que, quanto mais contato se tiver com o cobre, mais leve tenderá a ser o destilado.
Da mesma forma, o destilado acaba sendo mais leve quando há mais refluxo, quando o destilado cai de volta ao pote e quando a destilação se faz mais vagarosa ao passo em que os pescoços também são mais altos. Isso é técnica. É a junção de teoria e prática na construção da bebida ideal.
Dupla destilação
Retornando ao exemplo dos uísques, vale a pontuação de que, nos alambiques utilizados em seu processo fabril, o que acontece é uma dupla destilação. Na verdade, trata-se de alambiques distintos, sendo que os de primeira destilação são conhecidos como wash stills.
Os de segunda, spirit stills, são utilizados para a separação de cabeça, coração, que possui graduação alcoólica capaz de bater a casa dos 70%, e cauda.
Na etapa final da destilação, a bebida passa pelo processo de maturação nos barris de carvalho. Em linhas gerais, é como se a combinação de todas essas etapas pudesse conferir às bebidas o sabor único de cada uma.
Uma vez que diversos compostos aromáticos são transferidos da madeira para o destilado, é claro que isso pode acabar interferindo no processo de degustação e paladar da bebida. Ademais, em alguns casos, o uísque demanda um envelhecimento mínimo de três anos. Em outros, 12 deles são necessários para que se chegue à forma ideal da bebida alcoólica propriamente dita.
Somente depois de todas essas etapas concluídas é que se pode engarrafar e distribuir o uísque nos pontos de venda de varejo, atacado, etc.
Processos individualizados
Por mais que o uísque tenha sido usado como a bebida de referência para a demonstração do processo de destilaria mais tradicional, outras delas, como vodca, tequila e vinho, também podem ser levadas em conta neste contexto.
Como normalmente levam uma maior porcentagem de álcool em relação às cervejas, as bebidas destiladas demandam, também, uma espécie de “maior cuidado” no momento da produção.
Não à toa, a BullHof é especializada em suas comercializações. A empresa compreende o trabalhoso processo de produção por trás de cada opção e faz valer sua força de mercado no sentido de ofertar diferentes marcas em bebidas alcoólicas em geral. Pensou em destilados de ótima procedência, pensou BullHof!
